"reconheceu de súbito que aquela noite assemelhava-se a uma interminável enfermidade. sentiu na boca o sabor da doença. era uma dessas noites sem esperança de aurora. lutava, escondia para si mesmo as palavras: ' a alvorada seria uma cura se não chovesse até lá .. se ..' havia algo doentio em ambos, mas ele não o sabia. acreditava que a terra é que estava podre, que a noite é que estava enferma. ansiava pela aurora, tanto quanto os condenados que dizem: 'respirarei quando o dia voltar' ou 'serei jovem quando a primavera chegar..'"
- de saint-exupéry, antoine.
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