a morte da água
  1. eu penso na miserabilidade dos homens e na morte da água. da água jumenta.
  2. miserable em inglês, tem uma conotação forte, especialmente no britânico [http://www.thefreedictionary.com/miserable].
  3. 'miserable people' não é algo bom de se ouvir.
  4. e tem gente que morre sem sabê-lo, como o grafite de um lápis, sua apara, como o lixo.
  5. 'the space between us', penso, não pode ser 'a distância entre nós' porque não nos há mais espaço no tempo.
  6. eu, e, não gosto do que escrevo porque vomito as palavras, os pensamentos - penso que se não o fazê-lo, estarei me traindo.. me traindo? bom, é o que sinto.
  7. é uma angústia como o ranger de unhas contra a lousa que eu não sinto senão quando papel de cartaz bem-colado no vidro e unhas raspando, tentando arrancá-lo. pode ser na parede, no muro, no concreto: me exponho a isso e me angustio. e então não vejo porquê catar grãos de milho ou de arroz embebidos em cólera e dor de sufoco que não termina mas extermina tudo ali no vômito: não me há proveito nisso.
  8. lhe há? sequer sei se está entendendo o que digo - e sou tão sedenta por isso!

2 comments:

  1. oi, arte mutagenica nesse blog, gostei mesmo...
    :)

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  2. e tanto quanto, ouvia seus ultimos fios de sussurro ecoar dentro da minha cabeça ...cada silaba, ricocheteando por entre meus neurotrasmissores favoritos e se dissipando por entre os dedos anular e médio de minhas mãos
    ¨)

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