a morte da água
- eu penso na miserabilidade dos homens e na morte da água. da água jumenta.
- miserable em inglês, tem uma conotação forte, especialmente no britânico [http://www.thefreedictionary.com/miserable].
- 'miserable people' não é algo bom de se ouvir.
- e tem gente que morre sem sabê-lo, como o grafite de um lápis, sua apara, como o lixo.
- 'the space between us', penso, não pode ser 'a distância entre nós' porque não nos há mais espaço no tempo.
- eu, e, não gosto do que escrevo porque vomito as palavras, os pensamentos - penso que se não o fazê-lo, estarei me traindo.. me traindo? bom, é o que sinto.
- é uma angústia como o ranger de unhas contra a lousa que eu não sinto senão quando papel de cartaz bem-colado no vidro e unhas raspando, tentando arrancá-lo. pode ser na parede, no muro, no concreto: me exponho a isso e me angustio. e então não vejo porquê catar grãos de milho ou de arroz embebidos em cólera e dor de sufoco que não termina mas extermina tudo ali no vômito: não me há proveito nisso.
- lhe há? sequer sei se está entendendo o que digo - e sou tão sedenta por isso!
oi, arte mutagenica nesse blog, gostei mesmo...
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e tanto quanto, ouvia seus ultimos fios de sussurro ecoar dentro da minha cabeça ...cada silaba, ricocheteando por entre meus neurotrasmissores favoritos e se dissipando por entre os dedos anular e médio de minhas mãos
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