a primeira página do livro


(a secreta linguagem do sol)


a última página do livro deveria ser a primeira. o desfecho de todos os fatos, o final dos personagens, a resolução do mistério e aocnclusão da história dveria vir em primeiro plano. ter-se-ia, assim, uma compreensão diferente da trama. entender-se-ia, com essa outra e nova visão, o seu porquê. é estranho, incomum, mas não custa nada tentar. aliás, de excentricidade e indiossicrasia o mundo está cheio. todas as pessoas são estranhas e assustadoras. e elas têm alimentado isso dia após dia. esta forma de pensar pode até não ser tão esquisita, mas só de beirar o bizarro, fica sendo-o sim e não. não-sim, considerando-se que se trate do pensamento de uma garota de 13 anos. a menina elizabeth. e seus dois antagonismos: o número do azar para os americanos. poor americans. no entanto, nada pessoal. e então o mesmo nome da velha rainha com a qual, em caso de comparação, a menina seria tida como mais velha e decadente.

quando a conheci, se apresentou como liz. o rosto era muito mais novo do que a idade, porém a maturidade encravada em seus olhos faria nero se esquecer de diógenes. apática, plácida, misteriosa, odiei-a mortalmente. seu silêncio era venoso para minha angústia e tentar entendê-la era... perda de tempo.

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