é sempre assim. toda vez que vejo um filme ou leio um livro que me tocou de alguma maneira fico pensando neles incasavelmente; remôo, revivo, remonto as cenas, as tramas, as palavras, o tudo, até não sobrar mais nada no final. nem uma migalha, nada.. chega a me doer. foi assim com demian, com sidarta, agora com o assassinato de jesse james pelo covarde robert ford, ontem com dejà vu. dejà vu remoi menos porque achei uma bosta. mas gosto do denzel washington; com crime e castigo, primeira parte, adoeci. até hoje não consigo ler a segunda. reviro os olhos pela tela agora. toca sunset rubdown. é um disco fantástico, fantástico. me traz dores da época que o ouvi. me lembra da morte da kaila. sim, há a vontade de chorar. me lembra de outro momento também. coço a cabeça impaciente. e lembro que essa coisa com os livros e filmes está acabando. acabando com minha vontade de prestar-lhes atenção até com as peças de teatro ou com o cantos corais. não gosto de verdí. nem de música sacra. que droga, que cd putamente bom. eles, os cds, as músicas, não acabam com a farsa que as peças e os filmes têm despertado em mim: olho pra tudo isso e imagino a câmera filmando, olho para os atores apenas interpretando, e penso que tudo isso têm que me convencer...aí tudo perde a graça. olho para as histórias e penso em narrativas fictícias. mas a verdade é que os livros têm me detido mais, e os quadrinhos e as músicas. no tudo, está me assustando isso de não poder ver filme e assaltar-me a idéia de que são apenas encenações. como olhar para as coisas e parar de pensar que me enganam? sim, ainda que não sejam enganações. ainda que não sejam enganações.

1 comment:

  1. eu sou seus recursos :)
    da próxima vez que for aí, você pega meu celular e filma, eu produzo. que tal?

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