tem essa gata feia, que chamo de china. ma non lo so perchè questo nome. dela não disponho de fotos agora. trazida pelas meninas do prédio encostado na minha casa, e que eu mesma atendi no portão, ''outro gato?'', ''é ela. estava abandonada ali'', ''olha, acho que ninguém aqui quer. as meninas não estão aqui. volte mais tarde''. e ficaram. quiseram deixar. eu disse que não. sou sempre muito impaciente ao portão e sei que metade das pessoas que atendo no portão sentem isso. inclusive o carteiro. neste ponto, é bom que as aulas voltaram. a gata pois que voltou mais tarde. ''mãe, essa gata é feia''. ''não é nada''. e disse que cuidaria da gata: ''você já pôs comida pra feit hoje?'', me pergunta. eu digo que já. ora, quem a está cuidando eis que sou eu. ''ela não vai mais ficar no meu quarto que é só cagando aqui''. desculpe-me a não economia ou pudor de palavras, mas só pra deixar claro como ocorrem as coisas. a gata continua feia e desajeitada, ronronando e dormindo sempre perto de mim. brinca com meu pé e sorri. morde-me as mãos, está no meu colo agora encolhida, já que não estou no quarto com ela. está sempre comigo. e sinto até vontade de chorar ante essa minha carência. penso se não é kaila reencarnada. ela está tão perto de mim, essa gata, que fico nessa dúvida de trazer o morto pra perto de mim no que é vivo. talvez não seja justo com china mas ela terá que assumir e aceitar esse fardo por um bom tempo se quiser que eu aceite seu cocô em meu banheiro. talvez eu providencie uma caixinha de areia. ah, ela está aqui. mais tarde irá comigo para o quarto. aqui. comigo. eu, carente. desculpe-me, kaila.

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